Atualmente a modalidade Pilates tem sido amplamente divulgada, mas poucos sabem as diferenças entre a prática na academia e a prática clínica, assim como as indicações de cada uma.
As aulas de mat Pilates oferecidas na academia são realizadas com o auxílio de acessórios como bola e faixas elásticas e abrangem um público amplo, não diferenciando as necessidades individuais, uma vez que as mesmas são realizadas em grupos. Todos realizam os mesmos exercícios, havendo apenas algumas adaptações caso algum praticante tenha dificuldade na realização do exercício proposto.
Já o Pilates Clínico, quase sempre oferecido em estúdio, possui o diferencial de atender um grupo pequeno de pessoas, normalmente no máximo três por aula, proporcionando maior individualidade, essencial para quem busca objetivos mais específicos, como o tratamento de dores e lesões reabilitados por um fisioterapeuta.
Tendemos a achar que todo e qualquer tipo de exercício é benéfico, mas infelizmente isso não é verdade. Cada um possui necessidades específicas, que variam de acordo com a concomitância de problemas físicos, atividade profissional, hábitos diários, entre outros.
Alongamentos, por exemplo, são contra indicados em caso de irritabilidade neural (inflamação dos nervos, como na síndrome do túnel do carpo e hérnia discal com compressão do nervo isquiático). Já as dores na coluna, seja por fraqueza muscular ou alterações estruturais como hérnias discal, exigem um trabalho mais focado em resistência do que força muscular. E todos esses fatores são levados em consideração no tratamento através do Pilates Clínico após uma avaliação específica.
Sendo assim, torna-se claro a importância de considerar seu principal objetivo e necessidade a fim de escolher uma das modalidades desse método tão divulgado.
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