quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Hábito X Vício: entenda as diferenças e cuide melhor da sua saúde!

Saber se um comportamento é hábito ou vício pode ser o diferencial para um tratamento eficaz. Entenda a seguir cada um deles.


O hábito ocorre quando um comportamento aprendido é repetido frequentemente, de forma consciente ou inconsciente. Hábitos podem ser bons ou ruins, como o hábito da leitura ou o hábito de roer as unhas, respectivamente.


Já o vício é uma tendência habitual para o "mal", o "ruim"; e a real necessidade faz com que o indivíduo o repita constantemente.

Mas qual a relação disso com o trabalho do fisioterapeuta?

Em poucas palavras, o hábito é muito mais fácil de ser "corrigido" quando se faz necessário. Tanto do ponto de vista orientativo quanto através da medicina chinesa - acupuntura, auriculoterapia.
Já o vício demanda um esforço e tempo maior.

Quando a pessoa senta em uma posição prejudicial para a coluna, músculos e articulações pelo simples fato de estar habituada a isso (Imagem 1) a correção é mais fácil do que para aquela que adota essa postura por um vício, uma real necessidade (Imagem 2), porque sente dores ao corrigir a postura por exemplo (dores ao adotar uma boa postura indicam fraqueza, encurtamento muscular, diminuição da flexibilidade), ou porque possui deformidades já instaladas, hereditárias (sem relação com hábito e vício) ou adquiridas (podem ter relações com hábitos inadequados por tempo prolongado).

(Imagem 1)

(Imagem 2)

Pensando em algo mais cotidiano, podemos falar sobre o fumo. 
Aquele que faz uso do cigarro por hábito acaba fumando em momentos em que a vontade nem se faz presente; já o que possui o vício sente necessidade de fumar, com crises de abstinência que geram sintomas como irritabilidade, ansiedade, tremores, sudorese, alterações no sono e hábitos intestinais. 
Para o viciado, fatores como estar em locais inapropriados ou doença não o impedem de arrumar um jeito para saciar sua vontade.

E qual a importância dessas diferenças no tratamento?

Sempre há um grande probabilidade de um hábito se tornar um vício quando repetido constantemente por um longo período de tempo. E uma vez que o primeiro é mais fácil e rápido de tratar, o ideal é que ao notar-se a presença de hábitos "ruins", que não são saudáveis, um tratamento seja procurado de imediato.

Vale lembrar também que o vício nos consome, tira nosso controle e nos domina. Por isso, nenhum tipo de vício é bom, porque o equilíbrio se faz necessário em todos os aspectos da vida. Ser viciado em um legume como vagem, por exemplo, ainda assim é ruim, porque o excesso sempre faz mal.

Portanto, procurar um tratamento ao notar hábitos prejudiciais ou vícios é fundamental para garantir uma vida mais saudável e com qualidade. Para aqueles que acometem a estrutura do corpo, como a postura, a fisioterapia e o método pilates apresentam grandes resultados. Já para aqueles mais ligados a fatores emocionais, como dependência química (lícita ou ilícita), a acupuntura e os demais métodos que compõe a abordagem através da medicina chinesa proporcionam um tratamento eficaz.

Não deixe a sua saúde em segundo plano! Os benefícios ao adotar-se bons hábitos são inúmeros e sentidos em pouquíssimo tempo.

Imagens: Internet.