quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Lombalgia: entenda os mecanismos que a causam e como o tratamento conservador pode ajudar.

Atualmente a lombalgia, popularmente conhecida como dor lombar, afeta mais da metade das pessoas de forma constante. E até 85% da população terá essa dor em algum momento da vida.

Embora existam fatores psicológicos e sociais por trás de tal problema, o estresse mecânico sempre tem um papel importante no desenvolvimento do mesmo, e a fisioterapia é de extrema importância na atuação desse fator.

Mais da metade das lombalgias são idiopáticas, ou seja, sem causa definida. Mas dentro dos fatores que podem causá-la, podemos citar as hérnias de disco entre as principais causas, sendo a maior incidência na coluna cervical e lombar.

A hérnia ocorre quando as fibras do disco intervertebral, que contém o núcleo pulposo (substância que os forma), se rompem. A função dos discos é  absorver impactos do dia-a-dia, e podemos compará-los a uma bolsa de gelatina entre cada vértebra.

                      

    Disco Intervertebral                                             Hérnia de disco
  
Independente de fatores externos, os discos começam a degenerar-se a partir dos 20 anos de idade. Mas fatores como o peso corporal, tensão nos ligamentos e músculos, pressão intra abdominal (conseguida também através de fortalecimento) e cargas externas contribuem para a preservação discal.


As sobrecargas na coluna fazem os discos perderem água (90% da sua composição) como um mecanismo de auto proteção. Ao aliviar a carga, a água é reabsorvida. Porém a sobrecarga contínua e o envelhecimento tornam esse mecanismo cada vez mais ineficaz, e os discos passam a diminuir sua capacidade de reabsorção de água (ficando desidratados e suscetíveis a lesões) e consequentemente de absorção de impactos.

Ao contrário do que se imagina, ficar sentado gera mais carga de compressão sobre a coluna do que manter-se em pé, sendo que manter a postura desleixada, mesmo que agradável, é um agravante para tal.

A nutrição dos discos é feita através de mudanças posturais. Por isso, manter-se fixo, independente do conforto, por longos períodos, é prejudicial.

Além da postura inadequada, movimentos súbitos ou excessivos, e o uso de apenas uma mão constantemente para carregar pesos predispõe a lesões na coluna. Um único e simples movimento com uma carga elevada pode ser o suficiente para que a lesão ocorra; ou ainda diversos movimentos com cargas pequenas.

Dentre os movimentos mais agressivos para os discos encontram-se os de rotação da coluna. Não que não devam ser feitos, mas durante exercícios é preciso a orientação de um bom profissional e no dia-a-dia devem ser realizados da forma menos brusca possível e nunca carregando-se cargas elevadas.

Aliás, a velocidade é praticamente decisiva na incidência da lesão discal. Quanto mais lento um movimento, menor a carga compressiva sobre a coluna.
 
E vibrações também são prejudiciais aos discos. Comuns em cadeiras de massagem, provocam uma piora considerável em quem se arrisca a resolver o problema sem orientação profissional.
 
Sendo assim, após explicações básicas sobre o mal que acomete uma boa parte da população, torna-se necessário explicar qual é o papel da fisioterapia dentro da lombalgia.

Pode-se dizer que a base para uma coluna sem dor é a estabilidade e a flexibilidade. Mas infelizmente o que parece simples não pode ser realizado de qualquer forma, porque o que é benéfico para uma pessoa sem dor pode piorar e muito um quadro onde já existe um problema.

O princípio do tratamento é o ganho de estabilidade para a coluna, que ocorre através da ativação de músculos específicos que irão aumentar a pressão intra abdominal (lembrando que essa pressão em excesso também provoca dor).

Vale explicar que esses músculos devem ser ativados o tempo todo, e para que isso ocorra faz-se necessário um foco em resistência (que fará com que mantenham-se contraídos por muito tempo sem fadigar) e não força, o que explica o índice de dor e lesões em atletas e praticantes de exercícios como musculação.

O famoso abdominal é importantíssimo para o ganho desse aumento de pressão. Entretanto, os convencionais, onde se realiza uma flexão total de tronco, independente das pernas estarem dobradas ou esticadas, geram uma carga de 3.000 Newton na coluna, o equivalente a 305,91 Kg (imagem 1). Em contrapartida, esses mesmos exercícios com o tronco fletido parcialmente diminuem a carga compressiva gerada (imagem 2).

                 


Já a flexibilidade, ao contrário do que se pensa, não é sinônimo de alongamento. Ser flexível é conseguir mover todas as partes do seu corpo no limite máximo (o que não se consegue de um dia para o outro). O alongamento é um exercício para ganho de flexibilidade, porém implica em sustentar a posição por no mínimo trinta segundos. Mas quando o tecido neural (o tecido que recobre o nervo) ou o próprio nervo estão acometidos, fato comum nas hérnias discais, o alongamento agrava o quadro uma vez que estira o tecido e diminui o suprimento de sangue para uma região muito sensível e já danificada. Portanto, é preciso outro recurso, como a mobilização neural, para o retorno da flexibilidade sem danos adicionais.

Além das técnicas e recursos convencionais que a fisioterapia tem a disposição para o tratamento da dor lombar, seja ela idiopática ou secundária as hérnias por exemplo, pode-se citar o método Pilates, tão divulgado atualmente, como um excelente coadjuvante, desde que adaptado para cada necessidade e aplicado por um fisioterapeuta nos casos em que o objetivo é a reabilitação. Esse método trabalha com foco na ativação da musculatura profunda que estabiliza a lombar, movimentos suaves, e uma gama de abdominais com flexão parcial de tronco. Todavia, possui alguns exercícios agressivos e prejudiciais quando a instabilidade da coluna ainda é grande; além do foco em alongamentos que podem ser contra indicados.

Sendo assim, é de fundamental importância uma avaliação fisioterapêutica minuciosa para traçar-se o plano de reabilitação, além da adaptação de métodos parcialmente benéficos como o Pilates e a adição de outros recursos que se fazem necessários. Portanto, cuide da sua saúde buscando um tratamento individual e personalizado que fará toda a diferença no futuro.

Referência Bibliográfica:
Hall J, Susan. Biomecânica da coluna vertebral; 277 - 317. In: Hall J, Susan. Biomecânica Básica. Editora Manole. 2009: 5ª edição.

Referência para a conversão de Newton em Quilograma:
http://www.convertworld.com/pt/massa/Kilonewton.html

Imagens: Internet.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

É preciso uma visão mais global do ser humano!



Após um tempo sem postar, estou de volta! E quero escrever sobre a visão fracionada que muitos profissionais tem tido em relação aos seres humanos.

Tenho encontrado muitos artigos (científicos ou não) descrevendo um método ou técnica como sendo capaz de resolver todos os problemas de saúde das pessoas. E sinceramente, acho essa generalização extremamente prejudicial. Porque o que faz bem para um pode não ser bom, ou até mesmo ruim, para o outro.

Um ótimo exemplo são os alongamentos. Como já foi dito antes, pessoas com o nervo inflamado (normalmente associado a compressão neural, como nas hérnias de disco) não devem realizá-los até que o mesmo esteja desinflamado. Atendi e ainda atendo muitas pessoas com dor lombar que irradia para a perna e que relatam estarem cada vez piores mesmo realizando os alongamentos ensinados em programas de televisão ou revista. Pergunto o por que da realização do alongamento e a resposta é unânime: ouvi falar na tevê, ou pela vizinha, ou li na revista, que é importante alongar, principalmente para a dor lombar. E são nesses casos que mora o perigo. O alongamento pode ser ótimo (embora já existam estudos que dizem não serem de extrema importância), mas assim como tudo, tem contra-indicações.


Infelizmente o pilates, e em alguns casos até mesmo a acupuntura, tem sido vendidos como o melhor e único recurso para tudo: dor de cabeça, lesão ligamentar, hipertensão, dor articular, lombalgia....E deixo a seguinte pergunta: será que aliar métodos não será mais eficaz?

Diante destes fatos, acredito ser mais importante a visão global do ser humano do que utilizar um único recurso para tratar indivíduos diferentes de forma igual. E para auxiliar essa visão, a avaliação é de suma importância. Uma dor pode ser por tensão da musculatura, fraqueza, instabilidade ligamentar, encurtamento muscular, ou pode ainda ter origem emocional...e o tratamento será diferente em todos os casos. Um método como o Pilates, ou a Acupuntura, podem ser benéficos em todos esses casos? Sim, com certeza, mas outros recursos precisarão ser adicionados.

Resolvi escrever sobre isso como um alerta para a população, que sai fazendo tudo aquilo que ouve ser bom sem ao menos procurar um profissional; e claro que também para os profissionais da saúde refletirem e buscarem sempre uma análise crítica de cada caso em particular assim como de cada técnica ou método, sem aceitar algo como verdade absoluta.

E você, concorda que é preciso uma visão mais global e única?

Imagem: internet

sexta-feira, 16 de março de 2012

Pilates e Abdominais: quando exercícios fundamentais podem se tornar tão perigosos?

A base para qualquer tratamento de dor lombar (lombalgia) é o fortalecimento abdominal. 
Mas então por que esses exercícios, fundamentais nesse tipo de tratamento, podem ser também os causadores de dor ou até mesmo ocasionarem um problema maior como hérnia discal?
A resposta está na execução. Mas vamos por partes.

A maioria das lombalgias ocorrem por tensão da musculatura profunda da coluna, tão sobrecarregada no dia-a-dia, principalmente quando passamos horas em posturas inadequadas.
Somando-se a essa rigidez muscular por tensão a falta de força e flexibilidade, tão comuns nas pessoas sedentárias, temos a receita ideal para um problema incapacitante que acomete uma grande parte da população. 

       
Músculos que sustentam a lombar.

Os músculos fracos e rígidos não promovem sustentação, estabilidade nem mobilidade para a coluna. E são esses fatores, acrescentados na maior parte das vezes pela má postura, responsáveis pelos quadros de dor idiopática, protusão e hérnia discal.

Mas onde entram os abdominais?

Alguns desses músculos estabilizam a coluna. Eles funcionam como uma cinta, fornecendo pressão para que haja mobilidade sobre estabilidade.

Porém, o famoso reto abdominal, tão exercitado indiscriminadamente, não é o responsável por esse processo. E muitas vezes os músculos do quadril auxiliam o movimento, diminuindo a eficácia do fortalecimento e aumentando a sobrecarga lombar (nas imagens abaixo, exemplo de abdominais que exigem força de outros músculos não relacionados).

Para obter a estabilidade que nos protege da dor e lesões, é preciso ativar o músculo transverso do abdome (imagem abaixo), que faz parte do CORE ou Cinturão de Força, usado durante a realização do Pilates.


E no fortalecimento abdominal, pensar nos oblíquos, que aumentam a pressão intra abdominal, assim como o transverso, estabilizando a lombar.
Exemplo de fortalecimento de oblíquos comumente utilizado no Pilates.

Mas então não se deve fortalecer o reto abdominal?

Claro que sim! Para se ter uma vida saudável é preciso equilíbrio. E fortalecer apenas alguns músculos, enquanto os outros permanecem fracos, não faz parte de uma condição equilibrada.

Mas a execução correta é fundamental para não haver predisposição a lesões. E isso durante qualquer exercício.

Esse é o motivo de após tantos estudos os adeptos do Pilates "moderno" solicitarem a pelve neutra durante a prática. Esse posicionamento, além de estabilizar a lombar, mantém os discos em uma posição sem pressão, não permitindo uma carga excessiva desnecessária na região.

Na imagem acima, pelve anteriorizada, neutra e posteriorizada, respectivamente.

Exemplo de pelve neutra mantendo a postura adequada enquanto sentado.

Durante o exercício, pelve anteriorizada, posteriorizada e na posição correta, neutra, respectivamente.

Na imagem acima, visualização de como a anteriorização da pelve aumenta a curvatura da lombar e comprime os discos posteriormente.

E para finalizar, visualização de como uma alteração na posição da pelve afeta a musculatura, que por sua vez afeta articulações.

Sendo assim, pode-se notar que a importância dos abdominais durante o Pilates é proporcional ao posicionamento adequado da pelve. Porque uma pelve desalinhada provoca sobrecargas que tornam os exercícios, principalmente os abdominais, extremamente prejudiciais.

Apenas uma aplicação fundamentada na biomecânica do corpo proporciona uma execução correta e eficaz.

Imagens: internet.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Hábito X Vício: entenda as diferenças e cuide melhor da sua saúde!

Saber se um comportamento é hábito ou vício pode ser o diferencial para um tratamento eficaz. Entenda a seguir cada um deles.


O hábito ocorre quando um comportamento aprendido é repetido frequentemente, de forma consciente ou inconsciente. Hábitos podem ser bons ou ruins, como o hábito da leitura ou o hábito de roer as unhas, respectivamente.


Já o vício é uma tendência habitual para o "mal", o "ruim"; e a real necessidade faz com que o indivíduo o repita constantemente.

Mas qual a relação disso com o trabalho do fisioterapeuta?

Em poucas palavras, o hábito é muito mais fácil de ser "corrigido" quando se faz necessário. Tanto do ponto de vista orientativo quanto através da medicina chinesa - acupuntura, auriculoterapia.
Já o vício demanda um esforço e tempo maior.

Quando a pessoa senta em uma posição prejudicial para a coluna, músculos e articulações pelo simples fato de estar habituada a isso (Imagem 1) a correção é mais fácil do que para aquela que adota essa postura por um vício, uma real necessidade (Imagem 2), porque sente dores ao corrigir a postura por exemplo (dores ao adotar uma boa postura indicam fraqueza, encurtamento muscular, diminuição da flexibilidade), ou porque possui deformidades já instaladas, hereditárias (sem relação com hábito e vício) ou adquiridas (podem ter relações com hábitos inadequados por tempo prolongado).

(Imagem 1)

(Imagem 2)

Pensando em algo mais cotidiano, podemos falar sobre o fumo. 
Aquele que faz uso do cigarro por hábito acaba fumando em momentos em que a vontade nem se faz presente; já o que possui o vício sente necessidade de fumar, com crises de abstinência que geram sintomas como irritabilidade, ansiedade, tremores, sudorese, alterações no sono e hábitos intestinais. 
Para o viciado, fatores como estar em locais inapropriados ou doença não o impedem de arrumar um jeito para saciar sua vontade.

E qual a importância dessas diferenças no tratamento?

Sempre há um grande probabilidade de um hábito se tornar um vício quando repetido constantemente por um longo período de tempo. E uma vez que o primeiro é mais fácil e rápido de tratar, o ideal é que ao notar-se a presença de hábitos "ruins", que não são saudáveis, um tratamento seja procurado de imediato.

Vale lembrar também que o vício nos consome, tira nosso controle e nos domina. Por isso, nenhum tipo de vício é bom, porque o equilíbrio se faz necessário em todos os aspectos da vida. Ser viciado em um legume como vagem, por exemplo, ainda assim é ruim, porque o excesso sempre faz mal.

Portanto, procurar um tratamento ao notar hábitos prejudiciais ou vícios é fundamental para garantir uma vida mais saudável e com qualidade. Para aqueles que acometem a estrutura do corpo, como a postura, a fisioterapia e o método pilates apresentam grandes resultados. Já para aqueles mais ligados a fatores emocionais, como dependência química (lícita ou ilícita), a acupuntura e os demais métodos que compõe a abordagem através da medicina chinesa proporcionam um tratamento eficaz.

Não deixe a sua saúde em segundo plano! Os benefícios ao adotar-se bons hábitos são inúmeros e sentidos em pouquíssimo tempo.

Imagens: Internet.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Fisioterapia e a solicitação de exercícios domiciliares

Essa semana estava aguardando minha consulta na recepção de uma clínica médica e não pude deixar de ouvir duas pessoas conversando. E o assunto era a fisioterapia e os exercícios domiciliares.

A pessoa em questão dizia que essa solicitação domiciliar era incabível porque o seu tempo era precioso e não podia desperdiçá-lo fazendo aquilo que o fisioterapeuta pedia. 

E infelizmente na minha prática clínica me deparei com muitos que pensavam dessa maneira. Então eu pergunto: a sua saúde não vale o desperdício do seu tempo?

Sinceramente, acho que falta conscientização da população mas também explicação por parte do profissional do porque fazer os exercícios solicitados.

Particularmente, evito uma sobrecarga de exercícios para casa porque sei que quando demanda muito tempo, poucos fazem; além da possibilidade de fazerem errado, compensando músculos, ligamentos, tendões e articulações, e prejudicando ainda mais o problema. 

Mas sempre indico orientações, que devem ser seguidas. E a explicação é muito simples: não importa a frequência e o tempo da  sessão, as horas restantes serão sempre maiores.

Todo o trabalho feito em 5 horas semanais pode ser perdido quando o indivíduo passa 20 horas nessa mesma semana, por exemplo, em uma posição ou atividade prejudicial. E sem essa conscientização a população estará cada vez mais fadada as doenças e dores crônicas.


O maior exemplo é o tempo que passamos em frente ao computador e a postura que adotamos.
A sobrecarga nesse caso não é só na coluna, como muitos pensam, mas também em ombros, cotovelo e punhos. Além de comprometer a musculatura das pernas, que ficam muito tempo em uma mesma posição.

Não dar continuidade a um tratamento solicitado pelo fisioterapeuta em casa funciona mais ou menos como ir a academia 2 horas por dia, todos os dias, mas alimentar-se de forma totalmente inapropriada no restante do tempo. Ou ir ao médico e não usar a medicação prescrita.

Por isso, coloquem sua saúde sempre em primeiro lugar.
E profissionais, expliquem a importância daquilo que se pede. Isso facilita a adesão. Mas cuidado: mudanças comportamentais dependem de cada um, e explicar os benefícios de algo não muda a concepção de ninguém. O importante é atentar-se a estratégias motivadoras (ver mais em: http://www.fisioterapianatalia.blogspot.com/2011/03/para-seguir-um-tratamento-preocupe-se.html).

Fica a dica!

Imagem: internet.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Hábitos de vida e a Tradição Chinesa


Que o estresse tem consumido nosso tempo e prejudicado nossos hábitos de vida, isso muitos sabem, mas quantos já se perguntaram o quanto isso afeta a nossa saúde a longo prazo?

Segundo a Medicina Chinesa, possuímos uma Essência que é doada pelos nossos pais, conhecida também por Energia Ancestral, ou Jing Pré Celestial.

Mas para o funcionamento adequado do nosso organismo, precisamos da interação desta com a Essência Adquirida, ou Jing Pós Celestial, obtida através da nossa alimentação e respiração. 
Uma boa alimentação e um bom condicionamento cardiorrespiratório (adquirido através de exercícios), que proporciona uma distribuição de oxigênio pelo corpo mais eficaz, garantem um bom Jing adquirido.

Essa Essência pode ser comparada a uma vela: a hereditariedade responsabiliza-se pelo diâmetro, enquanto nossos hábitos pela queima. E como toda vela, aquilo que se perde não se recupera.

Má alimentação, noites mal dormidas, sentimentos que nos consomem, vícios, excesso de trabalho; todos são fatores que aceleram a perda da nossa Essência.

Esse fato é visualizado ao lembrarmos em como ficam as pessoas  em fase terminal de uma doença. Temos a nítida impressão de que a Essência dessa pessoa está se esvaindo. E realmente é isso que acontece; é a vela se apagando.

A Acupuntura pode auxiliar no equilíbrio energético do nosso organismo, fisiologicamente e emocionalmente; porém ter bons hábitos é fundamental para uma boa saúde.

Lembre-se: somos aquilo que comemos, que pensamos, e o que queremos ser! 
Portanto, busque o equilíbrio para uma saúde melhor.